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Com apresentação do crítico Édouard Maynial e tradução de Adolfo Casais Monteiro, o último romance de Flaubert aborda os anos que culminaram na revolução de 1848 como fundo para uma história que carrega traços autobiográficos. A Educação sentimental, considerada por muitos - dentre os quais Kafka - o principal romance de Gustave Flaubert, tem merecido o mesmo destaque e importância de Madame Bovary. O romance teve duas versões: a primeira, escrita sob o prisma romântico e idealista, por um Flaubert aos 25 anos, e esta que ora se edita, em que observamos a ironia e o sarcasmo característicos do autor, um homem maduro que viu ruírem suas ilusões amorosas e seus ideais de juventude. O painel social dos agitados anos da Monarquia de Julho de Luís Filipe, que culminaram na revolução de 1848, é o pano de fundo do drama que reflete o temperamento romântico da juventude burguesa da época, uma juventude sempre frustrada por almejar o inacessível. E Educação Sentimental, marco do realismo literário, é, portanto, o romance da desilusão. Ao estudar o protagonista, Frédéric Moreau, o crítico Édouard Maynial, na introdução deste livro, observa: "A vida de Frédéric Moreau malogrou porque as circunstâncias exteriores são adversas ao sonho, e porque Fréderic se evade sempre, em vez de viver. Mas, Flaubert, o Flaubert de 1860, que conclusão tirou ele desta evasão falhada? 'O desprezo pelas tentações do mundo e o refúgio na arte'."
Nome
EDUCAÇAO SENTIMENTAL: HISTORIA DE UM JOVEM
CodBarra
9788574924052
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Capa dura
Idioma
Português
Data Lançamento
15/05/2015
Páginas
440
Peso
710,00
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