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Na construção de uma casa entram diversas razões: desígnios do arquiteto, cálculos do engenheiro, disponibilidade financeira e de materiais na praça. Mas ao longo do tempo a casa dependerá sempre da pessoa de seu morador. É ele que injeta nos cômodos vazios a carga de subjetividade, que dá vida ao lugar e possibilita o convívio. Os poemas de Maurício Segall têm algo da ocupação de um espaço vital, da circulação incessante de humores e afetos que, no fundo, são responsáveis por transformar o edifício em moradia – e, nesse caso, moradia que se quer não só para si, mas também para os outros. Daí que grande parte desses poemas tenha início na sondagem de si mesmo que o sujeito leva a cabo em seu apartamento cotidiano. Sondagem que desemboca em quatro ou cinco portas. Há os poemas em que o eu prova até o limite dessa cachaça tão lúcida quanto alucinatória, a “solidão em estado puro”. Da consciência perplexa consigo mesma, o sujeito passa ao inventário de suas carências e cegueiras - para notar que “esta miopia não tem cura”. Noutro grupo de poemas, o tempo se adensa e faz convergir, no interior do sujeito, experiências a princípio contraditórias, como os belos “Cárceres” e “Pista dupla”.
Nome
DOS BASTIDORES A RIBALTA
CodBarra
9788573211887
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
128
Peso
256,00
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