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Associei de imediato seu texto ao De profundis, valsa lenta, do português José Cardoso Pires, que viveu também uma experiência trágica de perda total de memória e de identidade. Preciso destacar o seu estilo – elegante e erudito – decorrente de seu convívio longo e constante com o suprassumo da literatura universal, exigindo, por isso, um leitor igualmente capaz. Ligo a essas características a sua capacidade de prender o leitor, que não consegue parar e, paradoxalmente, não quer que chegue o ponto final. Deseja que o seu texto continue a seu lado, como um companheiro fiel, ad aeternum. Valorizo, sobretudo, as reflexões que faz intercaladas e no final do texto, fruto do amadurecimento que todo sofrimento traz. Revelou-se um conhecedor profundo das fraquezas humanas (que nos envergonham tanto!), muito mais numerosas do que as suas grandezas... Mas que culpa temos de nossa natureza indefinida, como reconhece Pascal: “L’homme n’est ni ange ni bête, et le malheur veut que qui veut faire l’ange, fait la bête”. Seleciono, entre muitas, esta sua frase que me martela a memória como as notas do Noturno Gota d’Água, de Chopin: “[...] intolerável mentira [...] sem dar a mínima para o mal que poderiam estar impondo a um inocente, desde que pudessem colher benefícios de suas indignidades” (p. 122).
Nome
DIAS ASSOMBRADOS EM ROMA
CodBarra
9788536661247
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
02/02/2020
Páginas
136
Peso
250,00
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