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Diário fictício e hilariante recria agenda da presidente Dilma Rousseff
“Seis de março: tô com um bode do Lula que nem te conto! Só tomo bola nas costas! Ele se faz de bonzinho, diz que me apoia, mas fica de ti-ti-ti com o João Santana, de zum-zum-zum com o Rui Falcão. Lá no fundo, ele quer voltar. Mandei um recado na lata: quem cochicha o rabo espicha.” Essa é a Dilma Rousseff que aparece nas páginas desse diário fictício: desconfiada, informal, bem-humorada. O Diário da Dilma começou como uma seção da revista piauí. Todos os meses, a publicação trazia uma página de sátira sobre a rotina da chefe do Executivo. A ideia partiu do então editor da revista, Mario Sergio Conti, mas coube ao jornalista Renato Terra dar forma à seção e assumir a função de “ghost writer” da presidente.
A Dilma criada por Renato Terra é atenta aos mínimos detalhes do penteado, adora jogar tranca, paparica o neto, faz fofoca com amigas da Casa Civil e da Petrobras e vive a suspirar por seu príncipe encantado, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.
A seção é inspirada numa coluna sobre a ex-primeira dama francesa Carla Bruni, criada pelo jornal humorístico francês Le Canard Enchaîné. Para compor o diário, Terra mergulha no noticiário nacional, descobre cores de esmalte e tendências fashion em revistas femininas, capricha no vocabulário cafona e fica de olho na agenda cumprida pela presidente na vida real.
Muitas informações de bastidores servem de material: há histórias que parecem brincadeira, mas são dados exclusivos recebidos pelo jornalista. De todo modo, a mistura entre fato e ficção não deixa dúvida sobre o traço que predomina em todos os textos: o humor corrosivo e escrachado.
4 de janeiro Valeu o esforço de fim de ano! Saí muito bem naquela foto em que estou sensualizando de biquíni na praia. Foi um mês de dieta das proteínas light, mais um pacote de drenagem linfática e umas caminhadas na esteira. Quando a gente quer a gente consegue.
A Bahia é uma delícia, mas todo ano ter de aguentar Jaquito e Fatinha me enche um pouco. Tive logo de acionar um “Meus queridos” quando vi que estavam engatilhando um convite para eu ir à Lavagem do Bonfim. Nem morta!
3 de maio Sabadão e eu no batente. Comecei o dia na ExpoZebu 2014. Em seguida, fui para a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V da Petrobras. Às vezes nem eu entendo por que quero me reeleger.
Lula ligou esbaforido para dizer que a Fifa mudou o mascote da Copa. Apreensiva, perguntei qual era o novo bicho. “Um elefante branco!”, devolveu o grande pândego da nação. Impressionante como ainda caio nessas pegadinhas. A herança búlgara é pródiga em ética do trabalho, capacidade gerencial e instinto judicioso para a aplicação do laquê, mas não nos prepara para as sutilezas do humor.
15 de abril Marquei com a Gleisi, Ideli e Mercadante aqui no meu gabinete para trocarmos figurinhas do álbum da Copa. Ninguém consegue completar o Uruguai. Represália ao Mujica? Pedi para a Abin investigar.
Nome
DIARIO DA DILMA: A SEÇAO DA REVISTA PIAUI QUE SATIRIZA A AGENDA DA PRESIDENTE
CodBarra
9788535924848
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
11/09/2014
Páginas
256
Peso
295,00
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