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Em 1907, Max Graf, pai do pequeno Hans, paciente de Freud, desafiou a ortodoxia da psicanálise ao integrar ética e estética na análise das obras artísticas. Durante uma reunião da Sociedade Psicológica das Quartas-Feiras, Graf criticou severamente os ''destruidores de alma'' que, ao aplicar a psicanálise de forma insensível, desvalorizavam tanto a arte quanto a própria ciência - o que logo de início revela a exigência de se entender que qualquer compreensão mais rente ao fenômeno requer tato e respeito para com a complexidade da mente humana.
A ideia de est ética , o caminho tomado por Gustavo Henrique Dionísio neste livro, permite abrir uma via audaciosa e fecunda para pensar a prática analítica e a relação com a psicopatologia: a ética trabalhada a partir da criação não pode ser confundida com a moral, e a estética transmitida pela dimensão clínica não pode ser reduzida a uma doutrina do gosto qualquer. O momento estético do encontro é aquele em que o sujeito se destina e se endereça em seu fazer obra de si. O fazer obra não provém, portanto, apenas da ''suave narcose'' à qual Freud aludiu um pouco rapidamente em 1930, mas pode, igualmente, provir da sobrevivência e permite compor uma relação suportável com o mundo, ainda que, às vezes, apenas momentaneamente.
Nome
DESEJO E NADA: ANOREXIA E MELANCOLIA COMO FIGURAS CRITICO-CLINICAS DA ATUALIDADE
CodBarra
9786559284443
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
16/08/2024
Páginas
168
Peso
300,00
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