Livro de estreia pretende, através de reminiscências da infância e adolescência do autor, comparar suas próprias experiências com as vividas pelo ser humano enquanto Homo Erectus e Homo Sapiens, pelos filósofos gregos, o homem medieval, o homem renascentista, o moderno e o contemporâneo. Ficará claro no decorrer do livro que a ruptura que vivemos hoje com o passado recente em que, como afirmou Zygmunt Bauman, tudo que é sólido se liquefaz e escorre pelas mãos, na verdade sempre existiu desde que descemos das árvores e aprendemos a caminhar com os pés em busca de alimento. Com uma linguagem que foge do academicismo, o autor procura explicar sua visão da evolução do Homem de maneira simples, não faltando para isso explicações complementares através de notas de rodapé. Além disso, as experiências vividas desde a década de 50 parecem inverossímeis, são divertidas e pretendem causar espanto aos jovens dos dias de hoje, demonstrando desta forma a ruptura cultural que sofremos em tão pouco tempo.