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Em seu novo romance, Ariana Harwicz traz uma potente história de um processo judicial visto pela ótica do réu: “Todo amor é um crime, mas como eu poderia viver sem isso. A névoa voltou. Eu era o único que queria uma vida envelhecendo a seu lado e ela me admirando”.
"Degenerado" se desenrola por meio de um monólogo labiríntico e claustrofóbico, repleto de raciocínios distorcidos, memórias fragmentadas e reflexões perturbadoras. Nele acompanhamos como o narrador-personagem, um idoso acusado de cometer um crime hediondo na véspera de Natal, chegou àquele momento.
O homem decide lutar até o fim contra tudo e todos — afinal, quem poderia ter certeza de haver cometido um erro? Quem seria capaz de culpar a si mesmo? Sob o céu estrelado, em uma noite congelante, como diferenciar o cidadão honesto do criminoso?
Em uma narrativa nervosa e intrigante, Harwicz aborda um assunto difícil de digerir com um texto dotado de poesia e força avassaladora. Sem abandonar as críticas sociais e as questões familiares, volta a inquietar a mente do leitor a cada palavra, a cada frase, ao revelar os pensamentos e as impressões de um homem que, diante de uma sociedade que nos pede para sermos alguém, devolve a ela o pior do que é capaz.
É impossível sair imune da obra de Ariana Harwicz: seus romances são desconcertantes, ainda que repletos de beleza. Ler seus livros é vivenciar algo incomum. Tudo é intensidade — há sempre uma sucessão de imagens poderosas e rupturas verbais, além de muita poesia.
QUEM É ARIANA HARWICZ? Nasceu em Buenos Aires, em 1977, e mora no interior da França desde 2007. "Degenerado", publicado originalmente em 2019, é seu quarto romance. Harwicz é também autora de "Morra, amor" (2012), "A débil mental" (2014) e "Precoce" (2015) — os quais formam a chamada “trilogia involuntária” sobre maternidade e paixão. Seus livros foram adaptados para o teatro na Argentina, Espanha e Israel e para o cinema nos Estados Unidos, em 2021. É coautora de "Desertar" (2021), no qual discorre sobre literatura, tradução e deserção da língua materna com o escritor francês Mikaël Gómez Guthart.
POR QUE LER ESTE LIVRO? • Ler Ariana Harwicz é experimentar uma literatura que é intensidade e desejo, uma afirmação da vida contra os impulsos da morte — algo de que somente os grandes escritores são capazes. • Comparada a Virginia Woolf, Sylvia Plath, Clarice Lispector e Nathalie Sarraute, Harwicz é uma das figuras mais radicais da literatura argentina contemporânea. • Sua prosa é caracterizada por violência, erotismo, ironia e crítica aos clichês ligados às noções de família e às relações tradicionais. • Seus livros foram traduzidos para os seguintes idiomas: alemão, árabe, croata, finlandês, francês, georgiano, grego, hebraico, holandês, inglês, italiano, polonês, português, romeno, sérvio, turco e ucraniano. • A edição em inglês de seu primeiro romance, "Morra, amor", foi indicada em 2018 ao Man Booker International Prize.
Nome
DEGENERADO
CodBarra
9786587342269
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
08/04/2022
Páginas
128
Peso
230,00
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