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Este livro é para quem gosta de histórias! São três contos que exploram algumas semelhanças entre brasileiros e namibianos. Somos supersticiosos, gostamos de folclore, gostamos de ler histórias fantásticas, somos curiosos, somos tropicais, somos musicais, adoramos carne e churrasco, adoramos a natureza e os animais, somos vizinhos, dividimos o mesmo Oceano Atlântico, constituímos intricada rede de relacionamentos, nossos países possuem muitos pássaros e temos os mesmos valores constitucionais.
A primeira história parte de uma fábula do folclore brasileiro e da relação extremamente amigável que as Marinhas de Guerra dos dois países possuem, apimentada pelos sentimentos humanos de paixão, desejo, saudade, agonia, frustração, amor. Amor pela vida.
O segundo conto relaciona-se com algo que ouvi (ou achei que ouvi, quando em Solitaire), sobre uma hiena que teria devorado um bebê. Impossível saber se foi uma verdade ou uma mentira. Mas, verdades ou mentiras à parte, as hienas devem ser defendidas como animais que são. O texto busca uma reflexão sobre "quem são as hienas, quem são os homens, quanto de hiena cada homem possui ou quanto de homem cada hiena possui".
A última narrativa relaciona-se com a lenda ameríndia das harpias, como se fosse possível terem corpo de pássaro e cabeça humana. Eu resumiria esse conto da seguinte forma: "Sossusvlei é tão bonito e impactante que tentar descrevê-lo é como contar uma verdade que ninguém acreditaria".
Por fim, nada como entrelaçar ficção e realidade: a ficção se insere em lugares que existem no Brasil e na Namíbia, reais, possíveis de serem visitados.