A primeira edição da coleção foi lançada na década de 1980 por um grupo de 12 poetas independentes, em plaquetas (uma publicação de até 40 páginas, com formato característico, popularizada pelos simbolistas franceses). O nome da coleção foi inspirado no verso “O poeta é um verdadeiro ladrão de fogo”, da Carta do vidente, de Arthur Rimbaud. Agora, quatro poetas do grupo original - Bia Albernaz, Fernando Bueno Guimarães, Rita Moutinho e Roberto Motta, e mais Maurício Peltier, se reuniram novamente para lançar a segunda coleção, pela Outras Letras Editora. São todos fiéis a seus percursos, sem manifestos, sem crenças absolutas. Cada um, responsável por sua parte do crime. E todos cúmplices.