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A primeira vez que ouvi o nome de Newton Moreno foi ao assistir a sua peça “Agreste”, de 2004. Dali para frente, nunca mais o perdi. Assisti a muitos espetáculos que traziam sua dramaturgia única. Em meados desta década, participamos juntos do Salão do Livro de Paris, e ali conheci um pouco mais do artista ímpar e da pessoa maravilhosa que é o Newton. No ano passado, ele me procurou com os originais deste Cidades sensíveis. Eu o li em poucas horas e fechamos a publicação no mesmo dia.
Nesta obra Newton se utiliza de cidades diversas como inspiração para cada narrativa. São locais reais por onde passou, mas há também os fabulares. Em todos os casos, o espaço urbano funciona como trampolim e moldura para o autor falar de temas espinhosos, mas de forma comovente como só ele sabe fazer. O livro se divide em duas partes: “As cidades com deus”, com narrativas em que a religiosidade, o mistério e o sagrado atravessam as personagens, e “As cidades sem deus”, em que os temas independem da relação com aspectos religiosos/mágicos. Em comum, os temas dizem respeito ao ser humano e sua relação com a morte e o sagrado, ao mundo LGBTQIA+, a voz do homem nordestino, sua prosódia e filosofia em territórios que permitem ao leitor ora voos rasantes, ora da profundidade do universo, como faz a boa literatura.
Nome
CIDADES SENSIVEIS
CodBarra
9786599099755
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2021
Páginas
130
Peso
175,00
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