Furtado passa em revista sua trajetória de pensador desde a década de 1940. Os destinos do Brasil dominam boa parte da entrevista e permitem ao leitor perceber a estreita relação entre a vida e o percurso profissional do economista. Entre outros temas, Furtado fala de sua preocupação em introduzir racionalidade na vida pública de um país em construção como o Brasil. Além disso, tece considerações a respeito de assuntos como a globalização, a pobreza, suas missões pela CEPAL e a criação e extinção da SUDENE.