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Talvez possa parecer estranho escrever cartas a alguém que nos deixou. Escrever a Foucault, escrever à obra que ele indica como seus próprios restos, como aquilo que ainda resta dizer, implica, pois, em desdobrá-la em múltiplos sentidos, pertencentes a um tempo que ainda não passou, atestando, portanto, que tudo o que retorna, retorna diferentemente da simples repetição do mesmo. Foucault, assim, deixa sua existência concreta, para se tornar imagem através de sua obra-pensamento, imagem incandescente e inspiradora de nossa própria obra, vivendo em uma terceira margem da qual retiramos nossa crença de que para haver uma conversa sempre é preciso que haja dois para dizer uma só coisa, porque quem a diz é sempre o outro. O livro é um convite aos leitores para que se reúnam a essa conversa que poderá nos dizer que um livro vale mais quando acrescentado, rasurado, quando lhe couber um tudo que ainda não lhe coube. Um livro se faz com leitores que se situam nesse “ainda não” que ele contempla.
Nome
CARTAS A FOUCAULT
CodBarra
9788520507056
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2014
Páginas
192
Peso
290,00
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