Liliana Heer se propôs a construir um monumento paradoxal, que se interroga, enquanto avança e que se faz e se desfaz em uma arquitetura pendular de confissões fáticas e ausências proativas, de certezas camufladas em ocos incógnitos, de frases que adquirem sentido e clareza terminal em sua truncada brevidade, como escalas de tempo, tom e ritmo, para a busca programática dessa imagem conclusiva que foge para o abismo no mesmo momento em que entra em cena. Liliana Heer nasceu em Esperanza, província de Santa Fé, Argentina. É escritora e psicanalista, membro da Escola de Orientação Lacaniana e da Associação Mundial de Psicanálise. Vários de seus textos foram traduzidos para inglês, italiano, francês, alemão, sérvio e português. Apresentação de Eduardo Stupia e posfácio de Ana Arzoumanian.