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A poesia de Djami Sezostre me puxou pelo ouvido. Paul Zumthor, em sua Introdução à Poesia Oral, diz que "toda poesia aspira a se fazer voz; a se fazer um dia ouvir", seu destino, portanto, é a fala e toda fala é performance. A poesia de Djami se diz, se instaura na voz, se vinculando primeiramente ao corpo, aos sentidos, parecendo recuperar uma fala ancestral, música e mantra que se manifestam como presença, sentimento de pertencer. A trama poética escava outros sentidos que não aqueles superficiais que agregam a arte a um intelecto desprovido de corporeidade, fixado, rigidamente, na escrita. Entretanto, traduzida para o papel, essa poesia torna-se ainda mais exigente, desafiando o leitor para que este descubra sua língua (ou línguas), produza novos sentidos, para que adentre, sem medo, nessa selva-çeiva, que a rearticule em seu caráter movediço, de entrelugar de fronteiras. Micheliny Verunschk
Nome
CAO RAIVA
CodBarra
9786580103195
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/11/2019
Páginas
220
Peso
235,00
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