Jovem padre, que perdera a visão na infância durante um sonho, também perde a família em um massacre na zona rural e assiste a seus pesadelos lentamente se tornarem reais e assombrarem sua parca noção da realidade.

A história vive um período delicado. Ativistas da destruição cooperam, organizados globalmente, para suscitarem o que há de pior no ser humano: o ódio desenfreado. Inúmeros indivíduos são atraídos por falácias e passam a professar a fé dos promotores do caos. Nas redes sociais há farto material no qual pastores, padres, políticos, empresários e trabalhadores, invocando a defesa da família e dos bons costumes, fazem discursos inflamados de pura ira e irritação, sugerindo a contenção do livre-arbítrio, simplesmente porque “o viver do outro” os incomoda. Assumem-se liberais, mas não promovem o “viva e deixe viver”; dizem-se cristãos, mas professam ódio em cada palavra politizada no púlpito; pregam Jesus como o caminho, a verdade e a vida, mas vivem cercados de luxo e de costas para os marginalizados.