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Os gritos dos movimentos estadunidenses, em prol dos direitos civis e antirracistas, ecoavam fortemente nos subúrbios cariocas no decorrer dos anos 1970. Milhares de jovens negros-mestiços, oriundos das periferias da cidade, transformavam seus corpos dançantes em veículo para ressignificar, na prática, sentimentos de pertencimento, uma nova percepção insurgente de sua autoestima e afirmação do orgulho negro.
Os inúmeros bailes black e suas equipes de som - mais de 300 - se espraiavam massivamente pelos bairros operários da Zona Norte, Oeste, Baixada Fluminense, Niterói e Grande Rio e eram o meio onde ideias libertárias pululavam nas "cabeças feitas" de blacks ou browns, tal como essa juventude se autoproclamava.
André Diniz, historiador, geógrafo e arguto pesquisador, revela com minúcias como este fenômeno de massa, absolutamente espontâneo, repercutiu amplamente para além da cultura carioca, mas em âmbito nacional. E ainda, contextualiza o Movimento Black Rio como parte de um circuito pan-africanista transnacional experimentado, à mesma época, em todas as partes do mundo onde as culturas africanas deitaram as suas raízes. Zé Octavio Sebadelhe
- Jornalista e escritor, autor de 1976 - Movimento Black Rio.
Nome
BLACK RIO NOS ANOS 70: A GRANDE AFRICA SOUL
CodBarra
9786587249551
Segmento
Artes
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
13/08/2022
Páginas
224
Peso
400,00
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