Poeta e grande dramaturgo português, Gil Vicente escreveu, encenou e até representou mais de quarenta autos durante sua vida, fazendo de suas peças um retrato vivo da sociedade portuguesa das primeiras décadas do século XVI. Representado pela primeira vez em 1517, o 'Auto da Barca do Inferno' é uma complexa alegoria dramática que satiriza com forte apelo moral, o juízo final católico.