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Sabemos, pela Odisseia, que a viagem é um dos motivos mais antigos da tradição literária do Ocidente, e quem viaja tem sempre alguma história para contar, conforme diz um velho provérbio alemão. Especialmente quando o viajante é Borges: ao contrário do turista apressado, que quer ver tudo sem compreender nada do país visitado, ele escolhe uma paisagem urbana ou um elemento da natureza, para então criar uma breve história fundamentada num mito. Assim, é capaz de desenvolver analogias simbólicas a partir de um objeto banal, um simples mas delicioso brioche, por exemplo.
A essas impressões de suas inúmeras viagens na companhia de María Kodama, Borges juntou outro tesouro inesgotável: o da memória dos livros que percorreu ao longo dos anos, de modo que vastas sombras vêm se interpor entre o muito que o autor recorda e o pouco que pôde perceber nos dois ou três dias povoados de circunstâncias em que se deteve neste ou naquele lugar, como nos conta em sua visita à Irlanda, impregnada para ele das imagens de seus grandes escritores, como sente ao percorrer as ruas que os personagens do Ulisses continuam percorrendo.
Os mares, céus e noites das viagens aguardaram aqui um lento e silencioso trabalho de decantação no fundo escuro da experiência até se cristalizarem em imagens. Ilustrado com fotografias de María Kodama, Atlas foi o último livro publicado em vida pelo escritor argentino.
Nome
ATLAS
CodBarra
9788535917123
Segmento
Guias e Turismo
Encadernação
Capa dura
Idioma
Português
Data Lançamento
30/09/2010
Páginas
144
Peso
405,00
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