Nesta obra é apresentada uma visão pouco freqüente no debate econômico nacional. O cenário é a economia brasileira de 1997 a 2000 e a implementação do Plano Real que, não obstante o sucesso no combate à inflação, trouxe um elevado custo social: a deterioração das instituições políticas e das próprias regras constitucionais. Dentre os pontos destacados no livro estão a instabilidade das instituições políticas, a elevada e sustentada desproporção entre a quantidade de medidas provisórias emitidas pelo Executivo e a de leis aprovadas pelo Congresso Nacional. O autor revê os rumos da economia política nacional, em face aos riscos de se conviver com burocratas que simultaneamente definem e executam direitos na economia.