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Não há dúvidas de que em Ao amor imigrante Arthus Fochi expande o universo lírico de seus dois livros anteriores, Afasia e Poema Poeira. O que o dista dos outros é uma dinâmica mais precisa na relação entre ritmo e memória. A memória, que parece ser o eixo de seu trabalho, ajusta-se à moldura esquizo de nossos tempos, ou a sua alma cancioneira, brasilmente musical. O livro mais recente de Fochi trata-se ao mesmo tempo de um pós-guerra e de um pós-carnaval. Confundem-se estilhaços de amor matrimonial e de ódio social, gritos de revolução e ecos de uma interioridade resignada. “O amor nada garante”, porque a ganância parece ainda muito além de toda a nossa resistência. Mas como um beat, bravio e ao mesmo tempo doce, o eu-lírico fochiano encontra seu remanso em suas fugas, em suas estradas de dentro ou de fora. É um ser do espaço, jogado sobre os múltiplos espaços. Seu lugar é o de um observador atento e, muito além disso, o do experimentador que de fato se envolve à bruma cínzea de seus próprios desastres; e ante o pior dos riscos, que é nada mais fazer sentido.
Claos Mózi
Nome
AO AMOR IMIGRANTE
CodBarra
9788571050082
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
10/12/2018
Páginas
54
Peso
90,00
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