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Tema de programas de pesquisas mundiais, as previsões sobre o desmatamento da Amazônia e seus impactos comprovam que a destruição pode ter efeitos desastrosos para o planeta. Alguns estudiosos desenvolvem modelos matemáticos em computador que simulam comportamentos e tendências dos vários fatores envolvidos nesse processo - da dinâmica de ocupação e uso dos solos aos ciclos de água, passando pelos projetos de abertura e melhoramento de estradas e pelas complexas relações dos ecossistemas com o clima regional e global. A partir desses dados, prevêem cenários nada bons para o futuro da região. Os cálculos dos cientistas do programa Cenários para a Amazônia, coordenado pela organização norte-americana Woods Hole Research Center e pelo Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam), com sede em Belém, por exemplo, estimam que, se os índices de desmatamento continuarem como os atuais, na melhor das hipóteses, os números pulariam dos cerca de 28 mil quilômetros quadrados para 48 mil quilômetros quadrados de florestas destruídas por ano, a partir de 2030. Isso significa que, se nada for feito para conter a devastação, até meados do século XXI os atuais 3,3 milhões de quilômetros quadrados que restaram de floresta amazônica brasileira poderão diminuir 50%. O que significa que o grande tapete verde de floresta nativa vai desaparecer entre 2050 e 2070, sendo substituído por pedaços isolados de mata cercados por pastagens, agricultura mecanizada e vegetação secundária, ou seja, aquela que cresce no lugar onde as árvores foram derrubadas. Segundo o biólogo Enrico Bernard, da Conservação Internacional, uma das mais respeitadas organizações voltadas para a preservação da natureza no mundo, a floresta ficará fragmentada em pedaços cada vez menores, reduzindo o tamanho mínimo de área indispensável para a sobrevivência das espécies, o que compromete o fluxo e o cruzamento genético entre elas, levando-as à extinção em massa. Esse é apenas um dos aspectos do preocupante painel que o jornalista Sérgio Adeodato construiu sobre a questão em uma reportagem que, além de informar de maneira minuciosa, aponta soluções para acabar com a barbárie do desmatamento. São medidas complexas que incluem maior presença do poder público, mobilização social e, acima de tudo, valorização econômica da floresta enquanto ela ainda está em pé.
Nome
AMAZONIA A FLORESTA ASSASSINADA FALTA MUITO POUCO PARA MATA-LA DE VEZ
CodBarra
9788587556585
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
87
Peso
110,00
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