Desde que se inventaram como partido, os comunistas elegeram o jornal como o mais importante instrumento de formação política, agitação e propaganda de suas ideias e objetivos. Porém, se em alguns países tiveram liberdade para publicá-los, no Brasil é uma sucessão de privações, perseguições, castigos e mortes, com brevíssimos momentos de legalidade e liberdade vigiada. Alberto Aleixo (1903-1975) é um desses gráficos, jornalistas e militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que entregaram sua vida à causa revolucionária de igualdade e justiça entre os homens. As publicações e impressos – jornais, revistas, livros, documentos, cartazes, panfletos – e a militância extremada são a essência da sua luta e o instrumento transformador.
Este primeiro volume, dos 38 que compõem a Coleção Ponto Final e obedecem a uma ordem alfabética de difusão, é uma homenagem ao militante que se ocultou nas sombras da clandestinidade, e traz à lume outros camaradas e fatos históricos que fazem da imprensa comunista um monumental, mas pouco conhecido, capítulo da história da nossa imprensa.