A revista Acéphale (5 números publicados entre 1936 e 1939) foi a manifestação pública da comunidade secreta Acéphale “encabeçada” por Georges Bataille nesses mesmos anos. Dedicada a uma “reparação a Nietzsche” da apropriação nazifascista de seu pensamento, sustenta uma “solução religiosa” (acefálica, fundada na morte de Deus) para os impasses das vanguardas artísticas e políticas. Este número 2 se dedica inteiramente à referida “reparação à Nietzsche”, desconstruindo meticulosamente a farsa encenada entre outros pela irmã do filósofo, “Elisabeth Judas-Förster”, e apresentando seu pensamento como um verdadeiro labirinto onde devemos nos perder.