Publicado em 1862, é o primeiro romance gótico brasileiro. Além do cenário de ruínas (e tapera) , de uma personagem fantasmagórica e do clima de mistério, o livro surge numa época em que a Literatura Brasileira buscava assumir como marcas a paisagem tropical e o índio e obtém o sexto lugar num concurso — o “Plebiscito Literário” — promovido pelo jornal A Semana, deixando de fora autores como José de Alencar. Desaparecido de todas as bibliotecas brasileiras e por isso jamais comentado em teses, dissertações e livros, o romance vem contribuir para um melhor conhecimento do que foi o gótico no Brasil.