"“Senhor [Leseur], ides publicar um terceiro volume dos escritos daquela que chamais ‘vossa cara Élisabeth’. O êxito obtido pelos primeiros, ou antes, o bem que fizeram, vos servirá de garantia para o acolhimento que com certeza terá este, e os frutos que há de produzir. Nosso Senhor Jesus Cristo disse: ‘Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica estéril; mas, se morrer, dará muitos frutos’. Verificou-se esta palavra ao pé da letra com relação a Élisabeth Leseur. Enquanto viveu esteve sempre escondida; sua doce e benéfica influência se fez sentir apenas ao pequeno número de íntimos; não teve a alegria de ver voltar a Deus a alma que queria mais que a todas e para a qual oferecia, sem esmorecer, preces e sacrifícios. Depois de morta, ao contrário, manifestou-se logo a fecundidade de sua vida e de seu apostolado. Fostes vós o primeiro a colher de seu fruto: ler-se-á com emoção as páginas em que contais como a ação invisível de vossa cara falecida vos conduziu rapidamente à fé, à vida cristã, até ao pináculo da vida religiosa e apostólica. Esta ação há de continuar a exercer-se em proveito das almas que lerão este novo volume”.
— Cardeal Amette, arcebispo de Paris"