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"Vigotski, que foi profundo inovador nos campos da psicologia e da linguística, em A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, surpreende-nos pela perspicácia como crítico. Afinado com o espírito modernista, levanta questões que a crítica só iria abordar bem mais tarde. Empreende a análise de Hamlet partindo de uma concepção analítica que denomina “crítica de leitor”, crítica essa que se constitui de vários elementos.
O primeiro momento trata da relação do crítico com o autor e sua obra. Aqui Vigotski defende a concepção segundo a qual obra de arte, uma vez criada, separa-se de seu criador. Um segundo é a ausência de outros estudos sobre esse drama e outras obras de Shakespeare. Essa opção de Vigotski está em perfeita sintonia com aquela sua concepção segundo a qual a obra de arte não se funda sobre uma ideia única, razão por que todas as interpretações são admissíveis e o crítico pode construir sua interpretação sem se preocupar com rejeitar as interpretações anteriores.
O último elemento reside no tratamento dispensado à obra em si. E aqui Vigotski retoma a relação leitor-obra-leitor-crítico, vendo nela um convívio dialético no qual o leitor é uma entidade indispensável, alguém que a reproduz, recria, revela."
Paulo Bezerra
Nome
A TRAGEDIA DE HAMLET PRINCIPE DA DINAMARCA
CodBarra
9788533611788
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
27/12/1999
Páginas
296
Peso
340,00
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