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Ao invés, portanto, de aglutinar os interesses dessa ou daquela classe, o Estado achava-se a serviço de si mesmo, tendo se tornado, inquestionavelmente, mais forte que a sociedade. O grande mérito de Faoro consiste em haver chamado a atenção para a importância da tradição cultural no adequado entendimento do processo histórico e, ao mesmo tempo, em ter recorrido à inspiração de Max Weber, abandonando as fastidiosas análises de cunho positivista-marxista, que se tornaram a nota dominante na abordagem da nossa realidade político-social neste pós-guerra. Vê-se que, em mãos de Faoro, a doutrina weberiana do Estado Patrimonial transformou-se numa espécie de determinismo histórico, o que se não o leva a capitular diante do marxismo pelo menos o tem habilitado a circular livremente no seio da autodenominada “esquerda”, pois a libera de reconhecer o papel que de fato exerce, de caudatária do patrimonialismo, além de ali- mentar a sua fogueira com a retórica do conceito vago e impreciso de “classe dominante”. Essa aversão ao lucro e à riqueza deixou marcas profundas em nossa cultura e trouxe algumas conseqüências de que não conseguimos até hoje nos livrar.
Nome
A QUERELA DO ESTATISMO
CodBarra
9788560381012
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
07/05/2019
Páginas
236
Peso
625,00
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