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A PROCLAMAÇAO DA VULGARIDADE OU QUANTOS FUROS...TER?
Tira a calcinha do meio da bunda, termina de arrancar o esmalte, faz um sanduíche com o resto da geladeira e entra aqui. Que o último a chegar não é a mulher do padre. Aqui não tem padre. A proclamação da vulgaridade é uma fé bem cachorra, passando um esfregão no mundo, numa procissão de latidos. Eu leio assim — latindo.
No meio da proclamação, vemos duas mãos. “que sorte: minhas cicatrizes preferidas ficam uma ao lado da outra”. Mão esquerda com a queimadura de cigarro que a avó fez na neta, mão direita com a mordida do cachorro impedido de perseguir uma pizza da dona. Seja lá qual das duas for a mão com que a poeta Mila Teixeira escreve, há um lembrete: perto do destino tem sempre uma bobagem. Um personagem. Uma cena. Um caderninho amarelo caído de uma bolsa, objeto que você não devolve porque quer bisbilhotar.
A proclamação da vulgaridade não é, então, um discurso. Nada disso. A poesia de Mila é uma grande risada.
Nome
A PROCLAMAÇAO DA VULGARIDADE OU QUANTOS FUROS UMA CALCINHA PODE TER?
CodBarra
9786559000371
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
24/05/2021
Páginas
68
Peso
136,00
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