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Há cidades vivas, há 'cidades mortas' - como Bruges, que se consola no seu esplendor medieval tão zelosamente preservado, à espera da ressurreição - e há 'cidades moribundas' que não deveriam morrer, mas que a insânia dos homens deixa que assim seja. Assim não seja, exclama Luís Augusto Cassas - e que sua voz seja ouvida. Essa voz, para isso, se veste de todo o fascínio da beleza verbal - faz-se poesia vital, com contrastâncias reveladoras do pobre e do bom, do belo e do abjeto, da miséria e da riqueza, do pranto e do riso, do zelo e da mazela, da paz e da guerra, dos senhores e dos pacificadores com a fórmula si vis pacem para bellum - que em mais de mil anos não deixou aos homens um dia só que não fosse de guerra. E selaram o triste destino de Alcântara, que, de 'ponte' para a vida que é sua vocação onomástica, passa a nova barreira do e para o inferno. O livro de Cassas parece provir de unidades heteróclitas, que tratam de matérias divinas e humanas, como se nada tivessem com a paixão. Esse despistamento poético de alto saber é um valor a mais na estruturação do(s) poema(s) em prol de Alcântara, em que um depoimento há, entre muitos, que é de beleza perdurante - o do peixe, graças ao padre Vieira - 'Amén. Também'.
Nome
A PAIXAO SEGUNDO ALCANTARA: E NOVOS POEMAS
CodBarra
9788531209918
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
13/08/2006
Páginas
102
Peso
140,00
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