Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
“entre o chão e a relva/ entre a rocha e o anjo/ morre a morte/ morre o sepulcro de pedra/ a luz treme/ a rocha forja/ o musgo nasce”
Como tudo na poesia de Mariana Paz, este pequeno poema é um enigma, esfinge mineira, e, ainda que não a decifre, deleite-se.
A matéria inegável de seus substantivos indiscutíveis – chão, rocha, pedra, morte – pavimentam o solo da poesia, de algum modo metafísica – pois vai além, desdobra-se da matéria, emoldura-se num horizonte de montanhas de ferro e profundezas de aço.
No cenário seco do cemitério evocado no poema, anjo é de pedra e até a morte morre repetidamente, mostrando que, no reino das palavras, esses pequenos milagres metafísicos, até a morte tem fim.
Mas não se engane pelo cenário, pela dureza da pedra: ali, a rocha também é anjo, a luz treme – e quem há de negar que movimento é vida – e entre o engenho humano que forja a rocha, vejamos: “o musgo nasce”.
Frescor e sombra, alento e alívio. A explosão poética silenciosa e contida de Mariana – e como fugir da palavra “lapidada”? – trará surpresas e caminhos para o leitor. Fique à vontade, vá e volte: os caminhos da poesia estarão sempre abertos.
Nome
A MATERIA SUJA DO DIA
CodBarra
9786586135466
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
06/12/2021
Páginas
72
Peso
95,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.