A Lua sempre exerceu fascínio sobre a humanidade: nos cortes de cabelo, poda das árvores, no movimento das águas, no nascimento de bebês... A magia da Lua, brilhante no céu, encanta e inspira poetas, além de pôr em exercício o imaginário popular.

Desde a Antiguidade, a Lua tem sido venerada como a personificação do feminino, pois segundo alguns estudiosos esotéricos as fases lunares evidenciam os aspectos psicológicos e as transformações que ocorrem na vida das mulheres.

A Lua no céu e ela na terra traça paralelo entre o crescimento da menina com as fases da Lua: nova na meninice, crescente na mocidade, cheia para a mãe grávida e minguante na velhice. Para cada fase, Salizete, a autora, fez alegoria das fases lunares com o crescimento da mulher, através de uma narrativa que imbrica para a poesia construída em metáforas inventivas e criativas.

Tati Móes, com delicadeza no estilo e muita sensibilidade, também pediu a bênção da madrinha Lua e criou imagens graciosas e carregadas de símbolos.