No decorrer das páginas, o leitor compreenderá o uso da inteligência artificial no reconhecimento facial e seus impactos na população negra do Brasil; conhecerá como as novas tecnologias estão sendo utilizadas no reconhecimento facial; identificará os danos causados pela Inteligência Artificial, no reconhecimento facial dos negros; e reconhecerá as possíveis formas de redução dos vieses nos sistemas de reconhecimento facial na população negra do Brasil.

Nesse sentido, o leitor observará que a regulamentação antirracista do reconhecimento facial exige a combinação de medidas técnicas, éticas e jurídicas. Essas medidas visam garantir a equidade, transparência e responsabilização, protegendo os direitos individuais e coletivos e assegurando que essa tecnologia seja utilizada como uma ferramenta para promover a igualdade racial, ao invés de reforçar as desigualdades existentes.

Contudo, ao adotar essas proposições, podemos avançar em direção a um uso mais justo e inclusivo do reconhecimento facial na sociedade brasileira.