Ruth passava horas construindo castelos de areia. Caprichava para fazê-los parecidos com os que viam nos livros de histórias. E inventava as suas próprias histórias, que muitas vezes terminavam de repente, sem um fim bonito como ela queria. É que vinham ondas mais fortes e desmanchava tudo. A menina olhava o castelo, o sonho desfeito, mas não desistia. “não faz mal”, pensava, “eu faço outro”. A infância de Ruth Rocha foi repleta de momentos especiais que alimentaram sua imaginação e seu desejo de inventar histórias. É Audálio Dantas quem conta as peripécias da pequena Ruth: suas molecagens com os amigos do bairro, as brincadeiras com a irmã, os passeios com a família para a praia, a convivência gostosa com os avós, o gosto pela música e muito mais!