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O leitor tem em mãos a mais importante história de um esforço intelectual que marcou o século XX e se projeta para o futuro: a Escola de Frankfurt. Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Leo Lowenthal, Friedrich Pollock e Paul Lazarsfeld, entre outros, viveram tempos extraordinários e refletiram profundamente sobre eles, durante décadas. Fundaram o Instituto de Pesquisas Sociais na Alemanha em 1923. Com a ascensão do nazismo, foram ao exílio, vivido principalmente nos Estados Unidos. Só em 1950 a instituição retornou ao solo natal. Walter Benjamin pagou com a vida a decisão de não acompanhá-los, por amor a Paris.
Caminharam sempre na contramão. Influenciados por Marx, logo se afastaram do marxismo oficial dos partidos comunistas. Compreenderam que o proletariado não cumpriria a missão histórica que lhe era atribuída e denunciaram a degradação da teoria em estratégia política e ideologia. Consideraram insuficiente a crítica à economia política, pois exploração e dominação não eram iguais: “A exploração econômica pode terminar, mas o desejo de comandar e o desejo de servir permanecem.”
Identificaram os perigos do projeto iluminista e questionaram conceitos fundamentais como razão e progresso: “A ordem burguesa tornou funcional a razão. Ela se tornou uma finalidade sem fim que, por isso, se deixa atrelar a todos os fins. [...] A razão pura tornou-se irrazão, procedimento sem erro mas sem conteúdo.”
Mostraram que a ciência não supera o mito, mas lhe confere uma moldura racional. Compartilharam com Heidegger a crítica à racionalidade técnica, pois a dominação da natureza é também dominação dos homens, e buscaram inspiração em Freud para compreender o caráter intrinsecamente repressivo da cultura: “A psicologia, em sentido próprio, é sempre psicologia do indivíduo. Onde ela é necessária, temos de nos referir de maneira ortodoxa aos primeiros escritos de Freud.”
Compreenderam precocemente o papel da nascente indústria cultural, destruidora das subjetividades, propagadora da indiferença e da passividade: “Quanto mais firmes se tornam as posições dessa indústria, mais sumariamente ela pode lidar com as necessidades dos consumidores, produzindo-as, dirigindo-as, disciplinando-as e, inclusive, suspendendo a diversão. [...] Divertir-se significa estar de acordo.” Mesmo assim, reafirmaram o papel da arte como antídoto contra a barbárie.
Nome
A IMAGINAÇAO DIALETICA: HISTORIA DA ESCOLA DE FRANKFURT E DO INSTITUTO DE PESQUISAS SOCIAIS (1923-1950)
CodBarra
9788578660086
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
444
Peso
595,00
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