Um livro de história? Sim e não. Sim, porque passamos por 220 anos de revoltas,
insurreições e revoluções, desde a tomada da Bastilha até a queda de Ben Ali e Mubarak, de junho de 1848 às revoluções 1905 e 1917, da insurgência zapatista à ... Não, porque não encontramos nelas as descrições “objetivas” usuais, nem as considerações morais que as acompanham. O objetivo é político: identificar na história revolucionária o que pode ser usado para superar o pessimismo e pensar na ação que está por vir. Veremos que as maiores insurreições partem da raiva do povo e não de idéias políticas; que após a vitória, o caos, sempre uma ameaça, nunca ocorre; que os episódios mais famosos são frequentemente construções lendárias.