Mesmo num sistema que privilegia o retorno rápido do capital, separam-se recursos para a preservação do que a modernidade considera criação sua: os princípios da democracia, a construção de um aparato de saber que se amplie a cada dia, o uso do que se conseguiu reunir em museus e bibliotecas em termos de nossa condição. Tais questões nos desafiam a decifrar os mecanismos das inclinações humanas, que ora pendem para a construção, ora para a demolição do que se soergueu com dificuldades. Estudar como a cultura incorpora semelhantes formas de conduta é o tema deste livro.