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Premiada escritora argentina, María Negroni apresenta “mapa” de sua inspiração literária em coletânea publicada pela edições 100/cabeças.
Arthur Rimbaud, Emily Dickinson e Walter Benjamin estão entre os nomes abordados nos 16 textos que integram esta edição.
“A escrita busca sempre o mesmo: rebelar-se contra o automatismo e as petrificações do discurso, que cancelam o direito à dúvida, limitando às criaturas o acesso à sua própria inadequação”, define a escritora argentina María Negroni na apresentação do livro A arte do erro que chega às livrarias pela edições 100/cabeças com tradução de Ayelén Medail e Diogo Cardoso e ilustrado com uma collage de Alex Januário.
Coletânea de textos em que compartilha seu olhar sobre escritores, poetas e artistas que a inspiram, A arte do erro oferece ao público brasileiro um mapa de leitura que passa por Arthur Rimbaud (1854-1891), Emily Dickinson (1830-1886) e Walter Benjamin (1892-1940) além de trazer à luz com o devido relevo nomes da literatura argentina como Xul Solar (1887-1963), H. A. Murena (1923-1975) e Juan Gelman (1930-2014).
Os autores que interessam Negroni “nem sempre acessam os circuitos internacionais” e “seus livros não figuram nas mesas mais visíveis das livrarias”, aponta a autora.
“Sua música, todavia, não está só: sai de um coro inquieto e avidamente desobediente, que postula uma viagem indefesa por zonas ainda inexistentes. Refiro-me a essas zonas nas quais quem lê, levado por uma personagem principal – que é sempre a matéria verbal –, buscará deixar de existir e aprender a ser”.
Para além da escrita, Negroni também retrata artistas que se dedicaram às artes visuais. Aborda com suas tintas o papel das gravuras que acompanham os textos do polonês Bruno Schulz (1892-1942), o trabalho da fotógrafa inglesa Julia Margaret Cameron (1815-1879) e o filme Afinador de piano de terremotos (2005) – longa metragem dos irmãos Stephen e Timothy Quay.
Steven Milhauser (1943-1997), Yves Bonnefoy (1923-2016), Robert Walser (1878-1956), Étienne-Gaspard Robert, Juan Carlos Bustriazo Ortiz e Edward Gorey também recebem o olhar da autora nesta coletânea que traz, ainda, uma reflexão sobre a arte da tradução, ofício que rendeu a María Negroni o prêmio de melhor livro de poesia traduzido do ano pelo PEN American Center (Nova York, 2002) por sua versão em inglês de Islandia (Station Hill Press, 2001).
Nome
A ARTE DO ERRO
CodBarra
9786587451060
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
04/07/2022
Páginas
116
Peso
175,00
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