O livro trata da reconstrução histórica da sociedade brasileira, sob a influência de importantes movimentos internacionais, da segunda década do século XX até os anos 70. A aposta a que o título se refere visava à construção de um socialismo numa sociedade sem classes, participativa e democrática - em que fosse possível contar com a indispensável contribuição dos cristãos. A autora recupera, na escrita da História, o gosto, os cheiros, o riso e as cores que a literatura guarda, trazendo à historiografia sopros de poesia onde a vida resiste ao academicismo estéril que condena à morte nossa História. Luiz Maranhão morreu, sob tortura, nos porões da ditadura em 1974, provavelmente em São Paulo. Seu corpo jamais foi entregue à família.