O futebol é um esporte movido por pai-xões: a pelo seu time do coração ou apenas pelo jogo bonito, algo cada vez mais raro no Brasil, principalmente se comparado com o que é praticado na Europa. Após longo processo de reestruturação adminis-trativa e financeira, o Flamengo quebrou esse paradigma em 2019, principalmente após a chegada do técnico Jorge Jesus, que iniciou seu trabalho sob desconfiança de parte dos jornalistas e torcedores. Quem seria ele? Por que nunca defendera um grande clube europeu, além dos dois mai-ores de Lisboa?

Logo no primeiro jogo do Brasileirão, o Fla-mengo encheu o coração dos torcedores rubro-negros de confiança. Em apenas um mês, a diferença já era notável. Um time compacto, rápido, que pressionava e en-curtava os espaços, praticando um futebol com aquilo que admiramos de melhor dos europeus, mas com o velho requinte da ge-
nialidade do futebol brasileiro. A cada partida, os torcedores mais se empolgavam e os jor-nalistas não economizavam nos elogios, pois não havia o que criticar.
19 81 — ficou marcado na História traz diversas dessas emoções, vindas das arquibancadas, fazendo reviver aquela sensação de epifania para quem viu a geração vitoriosa de Zico & Cia.

A paixão de ser flamenguistas é retratada na primeira parte da obra, com relatos emocionan-tes dos escritores. As conquistas marcaram a história da Nação Rubro-Negra fazem parte do segundo capítulo. Depois, a cereja no bolo de todo flamenguista: a vitoriosa campanha na Libertadores.

Onde você estava em cada jogo? Como comemorou? No primeiro gol do Gabigol, na partida final, chorou ou pulou de emoção? Essas são algumas passagens que você terá o prazer de ler e rememorar.

(Excertos do prefácio de Marcelo Barreto)