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100 ANOS DO PCB: HISTORIAS DE COMUNISTAS...CATARINA
O que ora apresentamos no formato livro transborda o seu conceito tradicional ou costumeiro enquanto tal: vai além de páginas impressas contendo histórias, informações e fontes. Traz um enorme anseio de contar, à boca larga, sobre as diversas vidas que, como militantes de um partido revolucionário, se dedicaram à luta de uma maneira tão intensa na busca da superação política, econômica e social, que fundamenta o viver de mulheres e homens na sociedade capitalista, que muitas vezes lhes custaram a própria vida. Uma vida honrosamente colocada a serviço da vida de todas/os: uma vida, muitas vidas na busca do grande sonho de uma sociedade igualitária. Neste momento em que o PCB chega aos 100 anos, ficamos animados para publicar um livro rememorando histórias de velhos militantes catarinenses que não se vergaram às atrocidades da ditadura e aos inimigos de classe. Esquecê-los? Nunca! Os comunistas foram violentamente retirados da vida política, mas não da história. Movidos pelos ideais socialistas, sonharam coletivamente em derrotar a miséria, a fome, a injustiça e a opressão da classe operária. O território catarinense foi palco dessas forças de luta. Mais do que isso: os velhos camaradas mostraram que, por mais violenta que seja essa história, o movimento comunista não se detém. O Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partidão, completa 100 anos de existência em 25 de março de 2022. Em Santa Catarina, os comunistas marcam presença desde a década de 1920 e se organizam como partido em 1939 em Florianópolis; em 1945/1946, em Criciúma; em Blumenau, nos anos 1960; entre outros. E a tríade trabalho/comunismo/anticomunismo é o pano de fundo deste livro sobre a história do PCB catarinense. “Vir a ser comunista” no estado, significou confronto e enfrentamento com forças hostis de capitalistas, principalmente de nazifascistas e integralistas, sobretudo em territórios de colonização alemã e italiana, como o Vale do Rio Itajaí, em especial Blumenau. Mesmo assim, os comunistas estruturam o partido com expressiva presença de operários na bacia carbonífera, em Criciúma e arredores, na indústria têxtil, em Blumenau, e nos portos de Itajaí e Florianópolis, com estivadores e outros trabalhadores. Também foram organizadas células por bairro, como a Luiz Carlos Prestes, no Morro do Céu, na Ilha de Santa Catarina, e a Euclides da Cunha, em Coqueiros. Sua base sindical tem tanto prestígio, que Criciúma torna-se a “Cidade Vermelha”. O golpe civil-militar de 1964 atinge violentamente o PCB, que entra numa rigorosa clandestinidade. Prisões, torturas e mortes eliminaram comunistas, mas não o comunismo. Seu precioso legado permanece e ressurge em 1985 com a reconquista das liberdades democráticas, e o PCB entra para a legalidade. O PCB de 2022 é diferente do PCB de 1922, mas mantém seus fundamentos de partido organizado sob o princípio do centralismo democrático e tendo a revolução socialista/comunista como horizonte, com inserção na juventude, no movimento sindical e no movimento popular. É assim que o PCB chega ao seu centenário. Viva o PCB!
Nome
100 ANOS DO PCB: HISTORIAS DE COMUNISTAS EM SANTA CATARINA
CodBarra
9788552402442
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/04/2022
Páginas
344
Peso
460,00
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